quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Mea culpa

GERANDO
Um grito grato e cheio de razão desengravida a prenhez prenhe de esperança. Um belo nome, uma baita fome, uma luz no final do túnel, um beco sem saída, uma mão que saúda, uma saúde de ferro, uma vontade ferrenha,uma saudade indolor, uma maldade incolor, as cores eternas de um minuto de felicidade. O sorriso é a chave do paraíso, para isso é preciso precisar e ser preciso ao pedir e ao negar, regatear ao negociar, negacear ao entregar, intrigar o intrincado, destrinchar o embaraçado, embaçar a polidez, polir as grades, subir ao grid, remover o grude, descolar a grana, tomar até ficar grogue. Quem pode pode, quem sobe desce, quem cresce diminui, quem flui retrocede, quem cede recupera, quem supera surpreende, quem separa simplifica e sempre fica inferior. Nada como um dia atrás do outro, outras manhãs sombrias, outras tardes entediadas, outras noites assombradas pelas sombras do passado, pelas sobras da ração, pelo raciocínio lógico, pela lógica do caso, a casualidade do encontro, o desencontro das partes, a repartição do porte, a liberação das portas, a emissão ao portador, a remissão dos pecados, a rendição dos pacatos, a rescisão dos contratos, a consolação dos contritos, o pactuar dos conflitos, o patuá dos aflitos, o comungar dos fiéis, o viés do caráter, os caracteres da impressão, as impressões digitais, as imprecações vulgares, as imprecisões normais, as normas legais, as formas definidas, as formas modelares, os fornos aquentados, as furnas recônditas, a certeza da morte, a única certeza.

Nenhum comentário: