sábado, 18 de julho de 2009

Em tempo: a frase da semana é do poeta Manoel de Barros

O conteúdo desta página é o mesmo da página PAU NA MULA (revista Boca do Povo)
...Matheus que o embale


No dia em que Matheus nasceu, fez muito frio de manhã, esquentou a tarde e voltou a esfriar a noite. O Sarney revogou quase mil atos secretos. A justiça soltou a família Uemura. A Polícia Federal liberou as fitas do sigilo telefônico da Operação Owari. O vice José Alencar conseguiu um largo sorriso, após extirpar mais quarenta tumores. O Nelsinho Trad manifestou desejo de deixar a prefeitura de Campo Grande para buscar uma vaga no Senado. O Edil Albuquerque foi o primeiro a prometer todo apoio à pré-candidatura do prefeito ao Senado. O Guilherme Filho viajou para Belém do Pará para assistir a chegada de seu primeiro neto, que não é filho de boto. O B. de Paula anunciou (mais uma vez) o transmissor digital da Rádio Difusora. A oposição insiste na reclamação da autoria das obras do presidente Lula em Mato Grosso do Sul. A Nelly Bacha continua desaparecida. Quem poderia privar-se de um discurso da Nelly em alta? Ou em voz alta. O Matheus nasceu no mês de aniversário da chegada do homem à lua. Se ficar lunático será normal. Antes mesmo do Neil Armstrong pisar no satélite da terra a maioria já vivia no mundo da lua. No dia em que o Matheus nasceu o dólar não baixou, a bolsa não subiu, as araras fizeram ninho na maternidade, o Corinthians lambeu as feridas de uma goleada gaúcha, o Waldir Cardoso aprendeu a operar o seu twitter, o Armandinho entregou sua paixão pelo Roberto Carlos e eu babei. O dia que o Matheus nasceu foi um dia como outro qualquer.

Frase: Noventa por cento do que escrevo é invenção. Só dez por cento é mentira.

Nelsinho: senador sem dor


Se o prefeito Nelsinho Trad não sair candidato ao Senado em 2010, nada de grave vai acontecer à sua bem sucedida carreira política. Mas a sua candidatura pode ser estratégica e decisiva para o projeto de reeleição do PMDB. De grande e indiscutível densidade eleitoral, puxador de votos, Nelsinho, a princípio, teria eleição garantida, comprometendo o atual favoritismo do petista Delcídio Amaral e, podendo representar um eventual desequilíbrio da cabeça de chapa, caso a oposição mantenha a tendência de uma candidatura competitiva para o governo do Estado. Sem contar que duas candidaturas majoritárias fortes (governador e senador), pode puxar um segundo senador, além de ampliar as chances da chapa proporcional. Com efeito, para o PMDB seria mais que oportuna sua candidatura. Do ponto de vista pessoal, o prefeito prende-se ao fato de ter que deixar a prefeitura dois anos antes do final desde seu segundo mandato, pela reação da população,ainda não avaliada, e a conexão do Senado com a eleição majoritária de 2014, quando pretende , naturalmente, disputar o governo. É preferível completar o mandato de prefeito e ficar dois anos sem mandato ou perder dois anos em Campo Grande e ganhar oito em Brasília? Ele terá até abril de 2010 para responder estas questões, aparentemente simples.

Ambulancioterapia

O deputado-apresentador Maurício Picarelli focou em seu programa de televisão o trágico problema da transferência de procedimentos médicos de outras cidades para Campo Grande. Os prefeitos de cidades importantes como Paranaiba, Chapadão do Sul, Bonito, investem pequenas fortunas em ônibus, ambulâncias e pousadas em Campo Grande, para livrar-se ou não ter que enfrentar os problemas de saúde em seu município, com a construção e manutenção de hospitais e a contratação de médicos especialistas para atendimento público. Simples casos de consultas médicas são encaminhados a Campo Grande, que não dá conta de atender seus próprios pacientes. Está passando da hora de se interiorizar a saude em Mato Grosso do Sul.

Horário eleitoral

O horário eleitoral gratuito é entulho autoritário. Criado pela ditadura militar para atender ao sistema bipartidário, o sistema foi adotado pela democracia e transformou-se no porto seguro das chamadas legendas de aluguel, partidos sem nenhum objetivo além de negociar seu tempo de rádio e televisão com partidos maiores. A extinção do horário político e da propaganda eleitoral gratuitos vai fortalecer as grandes legendas, que terão que viabilizar recursos para acessar a mídia e controlar a proliferação de nanicos temporários e inconvenientes ao processo de consolidação do processo democrático. Esta seria a base para uma reforma eleitoral profunda, desativando lendas como chapa única, financiamento público de campanha e bobagens afins.

Terras de índio

A disputa entre o governo federal e os fazendeiros de Mato Grosso do Sul pela terra dos índios no Sul do Estado é peculiar. Diferente do episódio da Raposa Terra do Sol, de Roraima, nosso caso levará fatalmente o conflito, porque os dois lados têm direitos a defender. O índio, o seu direito natural e constitucional. O cara-pálida o seu direito adquirido. Em Roraima foi um caso típico de esbulho. Em Mato Grosso do Sul a invasão deu-se oficialmente, com a devida assistência e titulação das terras, alguns casos há mais de 100 anos, tempo suficiente para o índio, confinado em aldeias, perder totalmente o vínculo com a terra. O índio de Mato Grosso do Sul, mesmo o que mora na zona rural, é cidadão urbano e que, dificilmente se adaptaria às atividades agrícolas. A solução para nosso problema indígena está na renda mínima. Fora disso é estimular o preconceito entre índios e brancos e adiar uma resposta à reivindicação de um direito líquido e certo.

Twitter

O PREFEITO NELSINHO Trad também rendeu-se ao twitter. O presidente da Câmara, Paulo Siufi também.O vice Edil Albuquerque ainda não, mas está prestes a aderir. PREFEITOS DO INTERIOR preferem comprar ambulâncias e vagas nos pensionatos em Campo Grande a contratarem médicos especialistas para seus municípios. O SENADOR DELCIDIO é o que melhor utiliza seu twiter. Ao contrário de Valter Pereira e Marisa que limitam-se às respectivas agendas, ele intimiza o uso do recurso. AS MORENINHAS terão o seu núcleo industrial. O lançamento do projeto será na segunda de manhã pelo prefeito Nelsinho Trad. A indústria próxima à mão-de-obra. EM TODA CIDADE DO SUL há, no mínimo, uma rua com o nome de Mato Grosso e nenhuma com a denominação de Mato Grosso do Sul. O que você acha disso? IBOPE deverá fazer pesquisa sobre a mudança de nome do Estado. Não se sabe quando e nem quem vai contratar o instituto paulista. POR QUE QUE ao invés de esquentar a cabeça com terra o governo não cria a renda mínima para o índio. Índio que cidadania. Cidadania se confere com qualidade de vida. A PROPÓSITO DO SARNEY, os senadores do Brasil, com as devidas exceções à regra, se forem amarrados e atirados no lago Paranoá, só perde a piola. A CPI DA PETROBRÁS é tentativa de palanque da oposição.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Farias disse...


Caro amigo ñ adianta mudar o nome do Estado, qdo oq deve ser mudado é consciência das pessoas...pois já é sabído q é uma velha batalha, o individualismoo do povo sul-matogrossense, as vastas tentativas de se fazer ser enxergado,e do outro lado o descaso de nossos governantes emñ nos querer enxergar......

Comentando o comentário

Meu caro Farias, muito obrigado por participar deste debate. Em verdade o que se quer não é mudar o nome e sim ter um nome, pois o que temos é emprestado de Cuiabá. A batalha é realmente muito grande, mas gostamos dos desafios. Foi assim na divisão do Estado e não será diferente com o Estado do Pantanal. Os governantes não são culpados porque nos chamam de Mato Grosso. O problema é que não há nome (de estado, cidade ou gente) com mais de três palavras, que não seja abreviado. Rio Grande do Sul é Rio Grande e Mato Grosso do Sul será sempre chamado de Mato Grosso. Se você não se importa de ser matogrossense e não se estressa quando alguém se dirige a Mato Grosso do Sul apenas por Mato Grosso, então não há porque torcer pelo Estado do Pantanal. Agora, se como eu, você se preocupa com este lance de identificação, então está na hora de fazer parte deste movimento. Ou aceitamos o Mato Grosso numa boa ou adotamos o Estado do Pantanal, para nunca mais sermos confundidos com o Estado vizinho.

domingo, 12 de julho de 2009

MANUSCRIPTO

O pessoal que por conta da operação Owari foi parar no Harry Amorim Costa, só não teve noites muito monótonas na segurança mínima, porque tinha entre eles, um cantor, o Carlinhos, vice-prefeito de Dourados. O Tetila ficou sem o seu seresteiro preferido, mas pra não morrer de saudade, mandou o seu filho primogênito para lhe fazer companhia. Até tu, Tetila? A oposição intrigante diz que o Tetila assimilou o norrau do João Grandão, correligionário da operação sanguessuga. Um chupa o sangue e o outro enterra o cadáver. O Sizuo Uemura não é flor que se cheire. Quem cheira sabe. Os chineses estão chegando. O que será que eles estão cheirando aqui? A imprensa é a grande responsável por tudo isso que está acontecendo neste vasto cenário de culpas. Os vereadores atribuem aos jornais o estrago na reputação da Câmara Municipal. Os senadores culpam a imprensa pelas prensas ao Sarney. Afinal, o Sarney foi candidato de quem à presidência do Senado? A senadora Marisa Serrano teria votado no Tião Viana? Em quem votou Arthur Virgílio e o sempre irritante Agripino Maia? O voto é secreto mas não foi segredo. A campanha da OAB está pegando fogo. Por que será que gastam tanto dinheiro para cargos não remunerados? Ainda se fosse para presidente de bairro que tem passe livre no ônibus ou diretor da Santa Casa que tem direito a 15 mil (doáveis à própria entidade) vá lá...ou mesmo conselheiro do TCE, um cargo assoberbado, mas vitalício, compensava toda esta adesivagem e muito mais. Bom mesmo é ser tabelião. Programão pro final de semana: Ribeiro na 101 e Wanderley Cabeludo antes do Gugu. Aliás, o Sílvio Santos bem que poderia contratar o Raul Freixes para reserva do Lombardi. O quente é o twitter. O planeta está tuitando. Os senadores, os deputados, os prefeitos e todos que não têm muito o que fazer aderiram ao twitter. O twitter é o twist do messenger. Lembra do twist? O MJ não está entendendo nada. Eu vou me aconselhar com o Pedro Chaves.

Meu diploma de jornalista

Eu aprendi jornalismo nas redações e nos estúdios. No meu tempo não havia escola superior em Campo Grande e a faculdade de jornalismo mais próxima de Mato Grosso era a da Fundação Casper Líbero, em São Paulo. Dá pra ver que sou do tempo do onça. A regularização profissional viria alguns anos depois. Nem por isso sou contra o diploma, sobretudo quando este significa habilitação teórica para o bom desempenho da profissão. Somente acho que o terceiro grau não deveria
ser condição mínima e sim capacitação máxima. Aliás, o canudo poderia ser dispensável para todas as profissões na área de ciências humanas. Para que serve o diploma de advogado, se ele não consegue passar no exame da Ordem? No meu entender, a exigência ou não do curso superior deveria ficar por conta de quem vai contratar, até porque empresa séria e que paga bem, jamais contrataria um jornalista ou um contador, sem diploma.

Muita fumaça, pouco fogo

A Operação Owari da Polícia Federal, realizada no início desta semana na Grande Dourados, terminou se transformando no fato político da semana, com a prisão de Sizuo Uemura, empresário multimídia da região e de dezenas de empresários e políticos, pretensamente ligados a um esquema de corrupção na área de saúde. Entre os que tiveram o sono interrompido pelos agentes está o dentista João Paulo Esteves, ex-secretário de Saude do governo Zeca e do prefeito Laerte Tetila, de Dourados, vários vice-prefeitos, presidentes de câmaras, vereadores e assessores do prefeito Ari Artuzi. Na quinta-feira restavm atrás das grades apenas o velho Uemura e seus dois filhos, que teem preventiva decretada. Os demais foram beneficiados com habeas-corpos, concedidos pelo desembargador Claudionor Abss Duarte. Estas operações espalhafatosas terminam atendendo interesses políticos, à medida que, em busca de provas, a Polícia Federal, inevitavelmente, resvala para a injustiça de expor pessoas que mais tarde provam inocência. Todo o constrangimento poderia ter sido evitado e economizado o dinheiro da mobilização ostensiva, se ao invés do estardalhaço, as suspeitas fossem normalmente intimadas a depor. A pirotecnia acaba prevenindo o bandido mais esperto.

Serra erra

O governador André Puccinelli prometeu chamar de burro a qualquer um que, a partir de agora trocar o Mato Grosso pelo Mato Grosso do Sul. É que mesmo com o habitual DO SUUUUUUUUUUL, cada vez aumenta mais a incidência de pessoas trocando as bolas. A tendência é crescer à medida que Cuiabá começar a aparecer na mídia como sede da Copa 2014 e Mato Grosso a impor-se como maior potência econômica do Centro-Oeste. Na última sexta-feira o governador José Serra, de São Paulo escapou por pouco da ira de seu colega. O líder tucano inocentemente e sem nenhuma maldade aparente, ao cumprimentar os deputados federais de Mato Grosso do Sul trocou-lhes o domicílio, mudando-os para Mato Grosso. Não foi corrigido porque a maioria não se tocou para a sub-reptícia ausência do sobrenome DO SUL e o governador André Puccinelli estava ausente por ocasião de seu discurso na Assembléia Legislativa. A outra confusão ficou por conta do Ministério da Saúde que inverteu o número de casos de pessoas sob suspeita de contaminação da gripe suína. O ministério chegou a publicar uma errata explicando. No passado, o Ministério da Fazenda chegou a bloquear repasses a Mato Grosso do Sul por pendências do Estado de Mato Grosso. Estas coisas estão acontecendo todo dia.

Nova lei, velhas regras

Salvo a liberação da internet para propaganda eleitoral, praticamente nada mudou na reforma à lei eleitoral da Câmara dos Deputados. O showmício continua proibido, camisetas e bonés nem pensar, outdoor também não pode, publicidade em lugares frequentados pelo público (repartições e lojas comerciais) também vedada. Continua a figura do candidato secreto, cuja aproximação e contato direto com o eleitor pode ser um risco à sua eleição, à medida que coloca-o, fatalmente, como potencial comprador de votos. Outra meia medida é a exigência do eleitor, na hora de votar, juntar ao título a carteira de identidade. Por que não a fotografia no título, como antigamente? O Congresso continua devendo uma reforma profunda e democrática à legislação eleitoral, permitindo que os candidatos façam campanha em paz e o eleitor conheça seu candidato inteiramente, sem os bloqueios e a explícita repressão legal e a circunscrição ao abjeto horário eleitoral gratuito, excrescência da ditadura.

TWITTER

O GOVERNADOR ANDRÉ Puccinelli desenvolveu verdadeiro corpo-a-corpo esta semana. Chegou a dar duas entrevistas exclusivas no mesmo dia. Um bom treino para 2010. EDIL ALBUQUERQUE o vice, depois de ensaiar alguns passos para 2010, anda mais calado que passarinho na muda. Continua torcendo pela candidatura do Nelsinho para o Senado. O VEREADOR CARLÃO está se celebrizando pela crueldade de seu vocabulário. Em tom de brincadeira alguns colegas comentam que ao cabo de cada aparte, seus cotovelos ficam rouco. A TV BRASIL PANTANAL continua nos projetos do Governo do Estado. Está com nova direção, tem ensaiado uma programação própria...agora, só falta entrar no ar. O NONINHO DA TV MS (rede Record) empolgado com o retorno do investimento em jornalismo. O seu canal, aos poucos, vai acessando a área do profissionalismo. A MAIOR PRESSÃO contra a lei de aposentadoria dos vereadores partiu do presidente da OAB/MS, Fábio Trad, mas foi muito mais fácil culpar a imprensa. O PREFEITO ARI ARTUZI pode se complicar se ficar provado que sua campanha irrigada por grana do grupo Uemura, conhecido há muito tempo por sua ação criminosa. A OPERAÇÃO OWARI deveria ser operação Papa-Defuntos. Envolve funerárias e está longe do ponto final.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Eu acredito em pesquisas

O professor Pedro Chaves dispensou o salário de diretor da Santa Casa. Aliás, vai doar 15 paus por mês à própria entidade a título de contribuição. Com o dinheiro o benemérito pode até pagar um chaveiro para abrir a caixa-preta da Santa Casa. O que terá dentro da caixa-preta da Santa Casa? Uns dizem que está cheia de remédio com prazo de validade vencido. Outros arriscam um monte de contas vencidas. Há quem diga que num canto escuro do estranho e virtual receptáculo repousa apenas um óculos de graus do dr. Artur e muita bosta de rato. De qualquer forma, nada se compara à cara triste e funérea do emérito presidente do Senado, que a estas alturas da vida, amarga o arrependimento de ter trocado o modesto Zé Ribamar pelo empolado José Sarney. O Sarney é um entulho autoritário. Mas, será que tirando o Sarney de cena acaba o espetáculo? Eu, se fosse ele retomaria o Ribamar da infância e juventude e no lugar de presidente do Arena, PDS, da presidência da República e do Senado, pegaria minha parte num cartório em Macapá ou numa empresa de coletivos em São Luis do Maranhão, já que seria muita pretensão de minha parte fazer parte da mesma corte do Waldirzinho. Garoto de Miranda ganha sozinho a mega acumulada. Menino prodígio do Pantanal acaba de conseguir uma vaga no paraíso. Azar do Ben-Hur que perde seu emprego de suplente na televisão. Sorte do telespectador. Com a ida de Waldir para o TC tece o governador uma enorme rede de soluções políticas. Nesta rede vai deitar o jovem Marçal Filho e o interesses do partido na região da Grande Dourados. Pior pra mim que não nasci com o meu virado pra lua.

SINAL VERDE

O PT, finalmente, deu sinal verde ao ex-governador Zeca do PT para viabilizar sua candidatura à sucessão de André Puccinelli. O senador Deocídio Amaral, que a princípio defendia uma conexão Brasília-Campo Grande, foi convencido pelos companheiros a definir-se por candidatura própria, após ser liberado pelo presidente Lula, que desistiu de uma aliança local do PT com o PMDB. Delcídio vai de arrasto porque não tem nenhuma razão para acreditar no parceiro.

RENDA MÍNIMA

Considerando a total e absoluta falta de condições políticas de se devolver terra aos índios de Mato Grosso do Sul e a obrigatória necessidade de se reparar o esbulho histórico cometido contra os nativos, que tal se criar uma alternativa para pagar esta dívida? Eu pensei na renda mínima vitalícia para o cidadão indígena. Na Austrália e na Guiana Francesa o autóctone recebe em euro e nos Estados Unidos os índios exploram os cassinos. Como aqui não temos euro e o jogo é proibido...

ZEQUINHA LIVRE

Vítima fortuita de sórdida armação política dirigida a outras pessoas, o medalhista olímpico Zequinha Barbosa foi finalmente absolvido pela justiça da acusação de pedofilia, que destruiu sua carreira e sua honra. Outro que também conseguiu provar sua inocência foi o ex-vereador Robson Martins. As ongs de direitos humanos serviram a interesses escusos do jogo sujo da política de Mato Grosso do Sul. Pena que César Disney não tenha sobrevivido ao câncer que lhe chegou antes da verdade.

SOCIALISTAS COM PUCCINELLI

O PSB, que em 2006 coligou com o PT e em 2008 apoiou a candidatura do Nelsinho em Campo Grande, poderá apoiar a candidatura do governador André Puccinelli à reeleição. A informação é do presidente Sergio Assis, que disse estar conversando com todos os partidos para buscar a melhor alternativa para os socialistas no Estado. Já esteve com o governador e com dirigentes do PMDB e também com dirigentes petistas e com o ex-governador Zeca do PT, pré-candidato oposicionista ao governo do Estado. Assis disse que o PSB não veta ninguém e condciona a parceria aos
interesses mínimos do partido, o
que vai depender de decisão
do diretório nacional, quanto
à posição do deputado Ciro
Gomes, que transita entre a
candidatura ao governo de São
Paulo e a vice-presidência de
Dilma Roussef, do PT. Sérgio
Assis garantiu que qualquer defi-
nição sobre 2010 será tomada so-
mente pelo conjunto do partido, no
dia e na hora certa, sem atropelar o
processo. Quanto ao PSB na eleição,
o diretório regional tem fortalecido
suas bases na capital e no interi-
or, numa articulação para apre-
sentar uma chapa de candida-
tos bastante representativos
em nível regional. Na elei-
ção passada o PSB ele-
geu o cel. Ivan, depu-
tado estadual.

...E TÁ FALADO!

O GOVERNADOR ANDRÉ Puccinelli, pressionado pela maioria esmagadora de sua base de sustentação na Assembléia Legislativa, prometeu rever o projeto da pesca. ENQUETE DO CORREIO do Estado, em seu jornal online empacou no 55% contra e 45% a favor do Estado do Pantanal. As pessoas votam mas os números não mudam. A ASSOMASUL, associação dos prefeitos de Mato Grosso do Sul também defende o plebiscito para mudança de nome do Estado. A FIEMS e a Famasul idem. O GRILO (lembra dele?) estreou esta semana na Nova Difusora no Programa do B (11.30h). Está fazendo o maior sucesso. E não era pra menos. O DESENCONTRO VERBAL entre os vereadores Carlão (PSB) e Alcides Bernal (PP) não passou de um momento de improvisação nervosa. Nada como duas pessoas civilizadas. O SECRETÁRIO JACINI, da Segurança Pública não esconde sua irritação com a imprensa em geral. Na última quinta, numa entrevista à imprensa, teve enorme dificuldade em cumprimentar o coleguinhas. JORGE BORNHAUSER, ex-senador e último presidente do PFL (antes do DEM) esteve em Campo Grande esta semana. O que será que ele veio cheirar aqui? NO TWITTER do senador Deocídio, pista sobre uma eventual negociação da Cemig com a Enersul, levantada pelo deputado Marquinhos Trad e desmentida.