segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Aconteceu no dia 31 de agosto

Um pouco da História de Mato Grosso do Sul

1866 – Paraguaios recuam para a fronteira. Outra carta de Taunay ao pai, no Rio de Janeiro, dá conta da movimentação das tropas paraguaias na região do rio Aquidauana:
“Tivemos ontem notícias da outra margem do Aquidauana, o inimigo lá não está mais. Com certeza o estado dos negócios de Lopez o obrigaram a retirar os 1700 homens que guardavam o distrito de Miranda. É bom sinal que faz pensar na conclusão da paz. Ao mesmo tempo é para nós triste não termos podido atacá-los daqui. Como para isso em nada concorri, pelo contrário, tendo preparado com o Lago em junho todos os meios de transposição do Aquidauana – faço como Pôncio Pilatos.
Creio no entanto que na segunda-feira daqui decamparemos devendo seguir para o Apa.
Felizmente os caminhos que temos à frente não são mais os pantanais famosos e pelo contrário belos campos extremamente salubres estendendo-se do Aquidauana ao Apa. Constituem os territórios ambicionados pelo Paraguai que agora perderá para sempre o direito de o considerar litigioso.”(1)

1914 – Ligados trilhos da Noroeste. As duas frentes de implantação da estrada de ferro (Itapura-Porto Esperança) se encontraram em Campo Grande, completando a grande obra de acesso do Oeste ao litoral. A de Porto Esperança alcançara a cidade em maio. J. Barbosa Rodrigues resume o ato oficial da entrega da estrada:
“No dia 31 de agosto no mesmo ano de 1914, teve lugar a famosa ‘ligação’ dos trilhos, o que ocorreu às 10 horas da manhã sobre o córrego Taveira, onde hoje se ergue a estação de Ligação, nome que perpetuou o acontecimento. (...)
A inauguração oficial da ferrovia teve lugar, porém, no mês de outubro, no dia 14, chegando a Campo Grande o trem inaugural por volta das 10 horas, quando foi festivamente recebido pelos habitantes da vila.” (2)

Notas
(1) Taunay, Cartas no Mensário do Jornal do Comercio, 1943 p 171
(2) J. Barbosa Rodrigues, História de Campo Grande, 1980 p 128

Do meu livro DATAS E FATOS HISTÓRICOS do Sul de Mato Grosso ao Estado do Pantanal, Edipan, 2004 pp 308 e 309.

domingo, 30 de agosto de 2009

Aconteceu a 30 de agosto

Um pouco da história de Mato Grosso do Sul

1842 – Concorrência para estrada entre Piracicaba e o rio Paraná, vencida por empresários de Paranaíba:
“Januário Garcia Leal e José da Costa Lima, moradores em Santana do Paranaíba comprometem-se a fazer a estrada que vai desta vila à barranca do rio Paraná pondo balsa no rio, fazendo todas as pontes, aterrados e cavas e seguindo a picada aberta por Joaquim Francisco Lopes. Comprometem-se mais em dar a esta concluída em fins de 1844. Os suplicantes obrigam-se a trazer 12 carros e apresentar ditos carros em pátio desta vila e receberão então dois contos de réis. Obrigamos a fazer o retoque da estrada que o inspetor disser que não está bom. O suplicantes não exigem quantia adiantada, querem receber o dinheiro todo quando chegarem nesta vila com os carros para o que deve estar o dinheiro em mãos do procurador Domingos José da Silva Braga. Constituição, 30 de agosto de 1842. Januário Garcia Leal e José da Costa Lima.”
Venceram a concorrência, assinaram o contrato em 1843 e entregaram a obra dois anos depois. Ao que se sabe, é a primeira ligação rodoviária entre São Paulo e Mato Grosso. (1)

1866 – Taunay escreve do Taboco. À frente das tropas brasileiras que deveriam protagonizar o episódio da retirada da Laguna, como integrante da comissão de engenheiros, Taunay volta a escrever ao pai, no Rio de Janeiro:
“Aqui estamos acampados desde 2 de julho o que quer dizer há perto de dois meses. Os víveres não nos faltam mais: a abundância começa a reinar e mesmo os objetos de luxo vêem apresentar-se à nossa cobiça. Temos boa cerveja, vinho e até mesmo excelente manteiga.
O movimento comercial enfim se estabeleceu conosco e os carros de boi fazem ouvir sua melodia especial pelos caminhos impraticáveis do Pantanal. De modo que encontramos no nosso mercado toda espécie de roupa e já em nós se nota alguma faceirice na apresentação depois de havermos ficado reduzidos a um estado quase completo de nudez... o que contribui para a alegria geral e a melhoria sensível do estado sanitário da expedição.
A terrível paralisia que em menos de um mês levou oito oficiais no número dos quais se acha o nosso querido Chichorro da Gama, diminuiu de intensidade e as febres intermitentes resistem aos esforços dos médicos devido a falta completa de sulfato de quinina. Guardo como um tesouro os pacotinhos que V. me deu, reservando-os para uma ocasião em que forem necessários. Tenho creio que 120 gramas bem empacotadas numa caixinha de folha creio que é até um preservativo tê-los à mão, para infundir confiança no organismo e o salvaguardar das influências destes lugares pestilentos.
Meu álbum continua a enriquecer-se. Começo a temer em breve não ter mais página em branco, no entanto terei feito bastante desenhos. Minhas habilidades se aperfeiçoam sensivelmente e a coleção merece a atenção de todos. Tento desenhar as flores mais notáveis com todos os seus caracteres fitológicos e tomar bem os tipos de índios que me caem sob as vistas.
O coronel Carvalho está agora nos Morros onde passamos quatro meses e meio; vai tentar restabelecer a saúde alterada por pequena febre que já estava tomando o caráter muito sério de perniciosa. Do braço vai melhor e já tirou o aparelho.
Pelos relatórios que já foram entregues, quando V. receber esta carta de Trindade e Luiz, poderá ter idéia bem nítida desta localidade: Morros nascida da força das circunstâncias e que deverá desaparecer quando estas cessarem.
Alguns doentes das pernas o acompanharam para ver se uma mudança de clima traria alguma modificação ao seu estado mórbido e agora começa a evidenciar-se que só uma pronta retirada da Província poderá salvar os doentes.
Os dois oficiais que se safaram imediatamente acham-se melhor, começando a ter algum movimento nas pernas.” (2)

Notas

(1) Hildebrando Campestrini, Santana do Paranaíba de 1770 a 2002, IHGMS, 2002, p 30
(2) Taunay, Cartas, Mensário do Jornal do Comércio, 1942, p 170.

Do meu livro DATAS E FATOS HISTÓRICOS DO SUL DE MATO GROSSO AO ESTADO DO PANTANAL, Edipan, 2002. pp 306,307 e 308.

sábado, 29 de agosto de 2009

Aconteceu a 29 de agosto

Um pouco de história de Mato Grosso do Sul



1886 - Nasceu Laucídio Coelho, na fazenda Divisa, município de Herculânea, hoje Coxim. Filho de José Justiniano de Souza Coelho e Maria de Souza Coelho. Da fazenda Divisa, seus pais mudaram-se para a fazenda Bela Vista, Município de Rio Brilhante. Desde cedo - conta Lélia Rita de Figueiredo Ribeiro - se acostumou com a vida do campo e a criar o seu próprio gado. Em 1911 casou-se com Lúcia Martins, mulher prestimosa e companheira de luta. Laucídio já contava então com 700 reses para começar sua vida de casado, acrescidas que foram com as 540 reses de dona Lúcia. Em 1919, Laucídio já era o décimo maior proprietário de terras do município de Campo Graande, sendo dono de 36.000 hectares.
Laucídio foi um empresário moderno, dotando suas propriedades com técnicas sofisticadas de manejo e fazendo incursões no mundo dos negócios financeiros, com a aquisição do controle acionário do Banco Financial de Mato Grosso, a última instituição de crédito do Estado, incorporada ao antigo Bamerindus.
O casal teve os seguintes filhos: Adelaide, Eudeter, Italívio, Wilson, Edwiges, Lúdio, Magno, Hélio, Lourdes, Leonor Maria, Maria Leonor e Lacy. Destacaram-se na política, Italívio e Lúdio. Este foi senador da República e prefeito de Campo Grande em dois mandatos. Aquele, foi deputado estadual Constituinte de Mato Grosso (1947) e senador da República.
Laucídio Coelho, ainda em vida recebeu homenagem de Campo Grande e da classe produtora, denominando o parque de exposições onde hoje se realizam as maiores feiras agropecuárias do Oeste brasileiro. Aos 88 anos, faleceu a 3 de dezembro de 1975. (1)

1894 – Morre em Corumbá Antônio Maria Coelho. Aos 66 anos falece o herói da retomada de Corumbá na guerra do Paraguai. No exército desde 1839, onde assentou praça como voluntário, em 1847 foi promovido a alferes. Tenente em 1855, capitão em 1860, major e tenente-coronel em comissão em 1867, coronel em 1875, brigadeiro em 1888 e general de divisão 1890, foi reformado no posto de marechal. (2)
Com o barão de Melgaço participou das explorações territoriais ao Sul de Mato Grosso, antes da guerra do Paraguai; herói de guerra, comandou as tropas brasileiras na retomada de Corumbá aos paraguaios; integrou a comissão encarregada pelos limites entre Brasil e Paraguai, depois da guerra; e em 1889, é nomeado pelo governo provisório do marecheal Deodoro, primeiro presidente do Estado, na era republicana.

1903 – Nasce em Cuiabá, Fernando Correa da Costa. Filho de Pedro Celestino Correa da Costa e Corina Novis Correa da Costa. Fez o primário e o ginásio no Liceo Cuiabano e formou-se em Medicina, em 1926, na Faculdade da Praia Vermelha, no Rio de Janeiro. Fez estágio em Buenos Aires e mudou-se para Campo Grande, em 1927, onde “na direção de um fordinho-bigode atendia a qualquer hora do dia ou da noite a clientes das mais diversas camadas sociais, entre os quais não estabelecia distinções. As cinco horas já estava de pé para dirigir-se à Santa Casa onde gostava de operar bem cedo. As quintas-feiras eram reservadas para as operações de indigentes, das quais se tornou verdadeiro campeão. O consultório na Farmácia Central (...) era um verdaerio ambulatório. Ali estava sempre de avental branco, atento ao que se passava na rua, dando consultas até na calçada.”
A sua carreira política foi consequência de sua fama como cirurgião. Em 1946, com o restabelecimento da democracia, a convite dos advogados Wilson Barbosa Martins e José Fragelli, ingressa na UDN e vence a eleição para prefeito de Campo Grande em 1947. Em outubro de 1950 elege-se governador do Estado, cargo que voltaria a ocupar em 1960. Como governador sua maior ocupação foi com energia elétrica e transporte. Em seguida foi senador por dois mandatos consecutivos, encerrando sua carreira política em 1970. Faleceu em Campo Grande no dia 2 de dezembro de 1987.(3)

Notas
(1) Lélia Rita Figueiredo Ribeiro, Campo Grande o homem e a terra,1984 - p 336
(2) Estevão de Mendonça, Datas Matogrossenses, 1973, p 117
(3) Maria da Gloria Sá Rosa, Série Campo Grande III - p 87

Do meu livro Datas e Fatos Históricos - Do Sul de Mato Grosso ao Estado do Pantanal. Edipan, 2004.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

A SAÍDA DA MARINA Silva do PT para ser candidata do PV só se compara à renúncia do Waldir Pires do governo da BA para ser o vice do Ulisses em 1989. O DEPUTADO PEDRO Kemp foi o petista que mais chorou a saída da ex-ministra Marina Silva do PT. No seu twitter chegou a dar a impressão que queria acompanhá-la. OS VEREADORES Paulo Pedra (PDT) e Thaís Helena (PT) são os únicos que fazem oposição ao prefeito na Câmara. O petista Cabo Almi continua na dele. O DEPUTADO ZÉ Teixeira anda muito preocupado com as reações inamistosas do vice-governador Murilo Zauith relativas à condução do processo sucessório pelo governador André Puccinelli. O DEPUTADO DAGOBERTO Nogueira continua insinuando intervenção nacional no PDT de MS caso não consiga vencer o deputado Ari Rigo na disputa pela presidência do partido. O GABIÃO DO PROSA que a Prefeitura de Campo Grande gastou tempo e dinheiro já está cedendo às intempéries. Obra cara e completamente inútil. DEPUTADO PAULO Duarte é contra o toque de recolher. Acha que tira a autonomia dos país na educação dos filhos. Mesmo assim está puxando uma audiência pública para debater o assunto na Assembléia Legislativa do Estado.
Fumo neles

São Paulo aprovou e o Rio de Janeiro entrou na onda. Os dois estados são os primeiros a adotar medidas radicais contra fumantes que, a partir de agora só podem cometer seus suicídios ao ar livre. Em Mato Grosso do Sul há uma lei (que poucos conhecem) criando os fumódromos em lugares públicos e privados. As leis, de difícil fiscalização, são uma tentativa das autoridades em segregar os viciados de modo a reduzir o máximo o risco dos fumantes involuntários, aqueles que terminam fumando por tabela. A medida é salutar mas intrigante. Por que ao invés de se punir o dono do estabelecimento não se pune o portador do cigarro aceso? Por que no lugar de se proibir o tabaco não se proíbe o seu tráfego, assim como se criminaliza a venda da maconha. Será que o tabaco é menos tóxico que a cannabis?

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Quem tem medo do Edir Macedo

A entrevista do bispo Edir Macedo deixou meridianamente claro o componente político das denúncias do MP contra ele e seus negócios religiosos e empresariais. Em dois momentos o fundador da Igreja Universal foi enfático. Quando disse que antigamente implicavam com ele porque receavam que viesse a ser candidato à presidência da República e quando estranhou que a ação foi movida pelo Ministério Público do Estado de São Paulo e não pelo MPF. Edir Macedo é atualmente o líder religioso de maior força política no Brasil. Tem até um partido: o PRB, com quatro deputados federais e um senador, além de deputados e vereadores esparramados em todas as bancadas do Congresso e esparramados pelo Brasil afora, além de um filiado especial: o vice-presidente José de Alencar. Um apreciável patrimônio eleitoral, capaz de decidir eleições em qualquer nível. Em 2002 seu apoio teve importante significado na reeleição do presidente Lula. Seu partido faz parte da base de apoio do governo no Congresso Nacional. Isto, por si só, justifica o bombardeio conta a IURB e a Rede Record. Há uma disputa aberta pelo mercado da publicidade na tv, até então monopolizado pela Globo e uma resposta ao expressivo poderio político do bispo, que deve ser barrado, antes que se torne incontrolável. Se a iniciativa do MP de São Paulo não teve nenhuma ingerência do governador José Serra, com certeza, atendeu seus imediatos interesses políticos, incompatíveis com os compromissos do acusado.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Meu encontro (não agendado) com o Papa Bento XVI

Eu tive um encontro com o Papa João Paulo II, no Vaticano. Não me lembro o ano, nem o mês. E se não me lembro nem o ano nem o mês, certamente, não vou me lembrar também o dia. Bem, mas comecemos pelo princípio. Estava eu terminando meu programa na tv, quando o Grilo me avisou que estava na antessala, o dom Vitório Pavanello. Mui cordial e solenemente o bispo de Campo Grande me comunicou que o Papa gostaria de marcar uma audiência comigo. Achei estranho, mas fiquei muito emocionado. No dia seguinte estava eu e o Juca Ganso embarcando na rodoviária de Campo Grande com destino a Roma. O Juca ficou no Anhanduí. Eu segui até o Vaticano. Entrei pela garagem privada do Sumo Pontífice, no carro da empresa, dirigido pelo motorista de plantão. Parei na mesinha da entrada, onde as pessoas são identificadas, passei pelo detector de mentiras, tomei o elevador que me levou ao quarto andar. Lá a secretária da Papa me recebeu e encaminhou-me a uma pequena sala onde já se encontravam duas pessoas. Fui imediatamente introduzido no gabinete papal. Não cheguei a me sentar, nem lembro se havia cadeira para visitas. O que será que o Papa quer comigo? Comecei a elucubrar sobre tudo aquilo, quando Bento XVI entrou de calça jeans e uma jaqueta surrada. Sua Santidade foi cirúrgico e me pediu alguma coisa em latim. Fingi que entendi, voltei, não dei retorno porque achei o seu pedido totalmente descabido. O Vaticano também nunca me cobrou uma resposta. Este encontro não consta de nenhuma agenda. Ele nega de mãos juntas que tenha estado comigo e me pede para provar. Aceito acareação perante os senadores porque não preciso de agenda para falar a verdade.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Cuidado com o meu colesterol

A Marina não é do mar, mas enjoa, o tempo não tem asas mas voa. Entre o Chaves bolivariano e o mexicano eu fico com o do Sílvio Santos. Entre a Dilma, a Marina e a Heloísa Helena eu prefiro a Fernanda Montenegro. Ela representa melhor. As pesquisas não estão pra peixe. A lenha não está pra feixe. Se a saúde pública tivesse os mesmos índices de aprovação do presidente da República, o Pronto Socorro da Santa Casa dava até para morar. O Pedro Chaves até hoje não encontrou o chaveiro para abrir a mala preta da Santa Casa sem misericórdia. O prefeito Nelsinho Trad poderá representar o Brasil nas próximas Olimpíadas: lançador de obras. O Collor confessou publicamente que está obrando todo dia no Roberto Pompeu de Toledo. Em matéria de obra, o caçador de marajás aprendeu com sua ministra da Fazenda (lembra o nome dela?) que deixou um tolete enorme em minha caderneta de poupança. O Sarney passa desta semana? O Sarney vai passando, o tempo idem e a reforma política vai pras calendas gregas. Tem gente, que não tem muita coisa pra fazer (alem de twittar), pregando Constituinte Já! Se Constituinte resolvesse problemas o Brasil seria uma escola. Somos campeões de constituintes inúteis e constituições descartáveis. Não sou o Armandinho mas dou minhas tuitadas. Não sou o Fernando Collor mas dou as minhas obradas. Da próxima vez quero nascer em São Luiz pra ser herdeiro do Sir Ney, votar no Amapá pra reeleger o Sarney, crescer glutão pra ganhar sobá na feira e viver feito mendigo para não pagar imposto. Checape completado: meu colesterol bom está alto. O ruim também.

O que fazer com as bandeiras do PT

O governador André Puccinelli não terá dificuldade para consolidar seu projeto de reeleição. Terá que superar os efeitos da crise financeira que atingiu de cheio a arrecadação do Estado nos últimos meses e impediu o cumprimento de algumas metas, suscitando o recrudescimento das críticas da oposição e ensejando o aparecimento, com expressiva cotação nas pesquisas de seu adversário histórico, o Zeca do PT. A oposição levanta três bandeiras: as obras do Lula, os programas sociais e a insatisfação do servidor público com o governo. André, precavido, anota outras, como a reação de empresários à sua política fiscal. Ele tem menos de um ano para dar a volta por cima e, sabe que se quiser vencer a eleição, sem os transtornos e ameaças de um segundo turno, terá que decidi-la antes do início da campanha, como fez nos dois últimos pleitos que concorreu, onde entrou em campanha com 100% de certeza de vitória. Um trabalho de engenharia política o governador já está desenvolvendo para compor este projeto de segundo mandato. Com eficiência está articulando uma ampla coligação, com todos os partidos de sua base aliada, inclusive o PDT, cuja cúpula, à frente João Leite Schmidit e Dagoberto Nogueira tende a reeditar a aliança de 98, com o PT. A par desta ação partidária, o governador tentará superar as deficiências correntes, remediando os servidores com o atendimento parcial de seus pleitos salariais e ampliando o Vale Renda, de modo a desmobilizar a insatisfação de setores sociais. Mas, com que o governador conta como definitivo é com aquilo que ele mais sabe fazer: obras. Antes do final do ano, com recursos próprios e externos, Puccinelli transformará Mato Grosso do Sul em enorme canteiro de obras, com prazo garantido de entrega, capaz de dar por cumprida a promessa de fazer pelo Estado, aquilo que fez por sua capital. Quem viver, verá.

Os parceiros da guerrilha

Muito se lamentou entre os demais governos latinoamericanos a decisão da Colômbia em aceitar a instalação de sete bases americanas em seu território. Chaves esbravatou e até ameaçou o vizinho com bacamartes. Evo Morales rosnou alto e o Lula chamou o colega às falas. A presença americana no continente é tida como ameaça à soberania do hemisfério. Pode ser, mas só está acontecendo porque estes governantes que esperneiam não tiveram o menor interesse em desativar as Farcs. Ao contrário, o Chaves é parceiro dos amotinados, propiciando-lhes, inclusive, apoio logístico. O Evo, se precisar, junta todos os seus fiéis cocaleiros e adere à guerrilha. O Lula, se pudesse reconheceria o governo guerrilheiro. Cercado de amigos por todos os lados, Uribe teve um bom motivo para justificar a adesão norte-americana ao seu compromisso de extirpar a narco-guerrilha. Há meio século, agindo no interior do país, Farc e ELN, são os movimentos armados mais antigos da América. Tendo por doutrina, um socialismo carcomido pela prática equivocada onde operou, e por praxis, as investidas contra a democracia, em permanente estado de guerra, estes bandos armados sobrevivem da institucionalização do narcotráfico e da tolerância dos países fronteiriços, que disponibilizam opção de acesso aos seus militantes, na entrada de armas e saída de drogas. O esquerdismo zarolho do Brasil, Venezuela, Bolívia e Equador não deixa ver que esta guerrilha que corrói o tecido da frágil democracia latinoamericana, é contagiosa. Uribe está certo em aceitar a ajuda americana. Afinal, como vimos, a ameaça não é apenas da guerrilha.

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MARINA SILVA, quem diria, no partido do Zequinha Sarney. ALCIDES BERNAL preparando o time para 2010. Será candidato a deputado estadual. CABO ALMI e Thays Helena, a bancada petista na Câmara Municipal, serão candidatos a deputado estadual. Almi tem experiência. Já perdeu três eleições. EDIL ALBUQUERQUE, o vice de Nelsinho Trad disse que está preparado para assumir caso o prefeito decida deixar o cargo para ser candidato ao Senado. SERGIO LONGEN, o presidente da Fiems vem sendo assediado por todos os partidos para ser candidato nas próximas eleições. Tem resistido o quanto pode. O JUIZ ODILON DE OLIVEIRA é outro que não tem tido sossego nestes últimos dias de filiação partidária. Já lhe ofereceram vaga para deputado federal, senador e até governador. SIMONE TEBET, a prefeita de Três Lagoas, que aparece bem nas pesquisas para o Senado, mostra-se acessível a disputar a vaga que era de seu pai. NELSON TRAD já está em casa, totalmente restabelecido de um enfartamento do miocárdio. Só deverá voltar a Brasília, entretanto, em setembro. ELIEZER DAVID estreou nesta quarta-feira, as 5 da tarde seu programa de turismo na Via Morena. (www.viamorena.com)

sábado, 8 de agosto de 2009

Os lobisomens do agosto

O Collor não tem culpa. Tudo não passou de um movimento estético irresponsável, que bloqueou a poupança, encheu a pança dos chegados do PC, confiscou os ativos financeiros e colocou a economia brasileira de cabeça para baixo. A culpa foi toda nossa que nos juntamos à caravana do quixotesco caçador de marajás, exumado de seu sarcófago nas cavernas políticas dos sertões alagoanos. A justiça o inocentou e o povo devolveu-lhe o acento no Congresso. É pouco? Então guenta o Sarney. Este, então, é a própria inocência mumificada. Os que os acusam também tem rabo preso e aqueles que o defendem estão de férias do paraiso, para onde deverão voltar depois da vitória nesta guerra de inocentes. Destes eu fico com o Maluf. Este é um injustiçado inveterado. Como seus colegas de honestério acima, também cria bem criada da ditadura militar, o Paulo Maluf é o próprio anjo em pessoa. Com duas asas e um ás de ouros. Nunca roubou, nunca deixou roubar e o único paraíso que ele conhece é o paraíso celestial. Paris, Berna e Ilhas Caimam são pura paranóia do Ministério Público, que, pública e notoriamente, tem mania de perseguição. Poderia incluir nesta lista moral e ética a figura ranária do extinto Jader Barbalho, o espécime raro Romeiro Jucá e o convincente Luis Estêvão, vítima imberbe da sanha sanguinária da mídia tendenciosa. Quem não se lembra da fantástica história do boi de ouro (ou seria bezerra?) do inefável, incorruptível e infeliz Roriz? Perdeu o mandato porque não conseguiu tourear o Conselho de Ética do Senado. Os exemplos pululam e se anulam no confronto com a verdade dos fatos. E dá licença que vou esperar a cegonha que está trazendo meu neto.

FRASE


A maior mentira do mundo: não é pelo dinheiro, é uma questão de princípios.

Queremos a cabeça do Lula


Pode parecer paranóia, mas nunca tive dúvida: a oposição quer a cabeça de Lula. A partir do segundo ano de seu primeiro mandato, quando percebeu-se que ele consolidava seu projeto de reeleição, arrimados no cafetinismo do vendilhão Roberto Jefferson, urdiram a primeira trama: a CPI dos Correios, que atingiu em cheio o núcleo do poder, na queda do José Dirceu e na investida direta contra a bem sucedida política econômica do governo, acertando a sumária decapitação do ministro Antonio Palocci. Foi a mais bem organizada conspiração política do período pós-64. A oposição organizada no Congresso, teve como principal portavoz a revista “Veja”, com o respaldo de toda a chamada grande imprensa, que se pautou no importante semanário paulista e suas reportagens sensacionalistas e marcadamente tendenciosas. O que se pretendia era alcançar o presidente da República, como fizeram com o trêfego Fernando Collor, se não pelo impeachement, o objeto da empresa, pela desmoralização do governo, de modo a refrear a popularidade do chefe da nação. A oposição chegou perto de seu objetivo. Não conseguiu realizá-lo porque, apesar das seguidas tentativas, não convenceu a opinião pública ao limite de colocar o povo nas ruas, repetindo o episódio bizarro dos caras pintadas. Lula deu a volta por cima, mas não convenceu seus inimigos que retomam a intentona na bem sucedida contusão política do obsceno Renan Calheiros, aliado do governo. Com o vetusto José Sarney a história se repete. Ele não tem nenhuma importância neste amplo contexto de conluio e, se vier a ser derrotado, como tudo indica, não saciará a voluptuosidade dos amotinados, que para evitar a permanência do PT no poder, pelo que já mostraram, podem valer-se até do recurso extremo das vivandeiras de quartel.

Os deputados e a pedofilia

Falando esta semana ao meu programa na Via Morena (viamorena.com) os deputados Professor Rinaldo (PSDB) e Coronel Ivan (PDT) manifestaram posição semelhante com relação ao combate da pedofilia. Ambos concordam que a família é fundamental nas ações de controle das atividades dos menores e adolescentes, bem como defendem a maior participação do poder público na execução de políticas sociais preventivas nas áreas de educação, saúde e desportos. Os parlmentares divergem, entretanto, quanto ao toque de recolher, decretado por alguns juízes.O coronel Ivan, mesmo entendendo que o toque de recolher não é atribuição da justiça, apóia a iniciativa, por se tratar de uma «justa preocupação do Judiciário». O professor Rinaldo,por sua vez, apesar de achar que pode funcionar em pequenas cidades, não está convencido de sua eficácia em capitais. Ambos defendem maior eficiência do Estado na luta contra a pedofilia.

Desconto para os gagos


A Comissão de Constituição e Justiça da Assembléia Legislativa, aprovou projeto de lei do deputado Diogo Tita (PMDB) concedendo desconto de 50% nas tarifas telefônicas a pessoas portadoras de gagueira. Na justificativa o deputado explica que a gagueira é uma patologia e não tem cura, podendo enquadrar-se suas vítimas como portadores de necessidades especiais. A proposição ainda depende de apreciação do plenário e posterior sanção do governador do Estado e, efetivada beneficiará apenas usuários de telefones celulares.

Sarney também troca nome do Estado

O senador José Sarney referiu-se a Mato Grosso do Sul em seu discurso de quarta-feira e comeu o do Sul. Aconteceu quando em sua defesa, citou uma parente nomeada para prestar serviços no gabinete do senador Delcídio do Amaral. Na semana passada foi a vez do Faustão e, lugar comum, as pessoas esquecem o nosso diferencial. Isto ocorre porque há uma tendência natural de abreviação de nomes de estados, cidades e pessoas. Nome com mais de três palavras não pega. Ou a gente muda ou aceita a detestável homonínia.

Twitter

O VEREADOR CARLÃO é a mais nova e surpreendente baixa da bancada do prefeito na Câmara. Isto porque não faz tempo que o edil lançou a candidatura de Nelsinho para governador. MALDADE DA MÁ de antigos parceiros de Nelsinho Trad, depois do episódio da renúncia de seu líder na Câmara, Paulo Pedra: acordo político com o prefeito nem preto no branco. ELIEZER DAVID iniciará na quarta as 5 da tarde o programa Turismo Eliezer David na TV Via Morena (viamorena.com). Dicas, entrevistas e imagens de Bonito, do Pantanal, do Brasil e do mundo. MORAR BEM Campo Grande, o maior programa de casas de Campo Grande, não constava da programação de aniversário da cidade. Ninguém explicou a exclusão. OS DEPUTADOS estaduais do PDT, que melaram a candidatura do Dagoberto a prefeito, têm uma nova tarefa: impedir que ele chegue à direção regional do partido. POLÍTICOS DE DOURADOS não falam mais ao telefone nem conversam em grupo. A constatação é do ex-deputado Waldenir Machado, depois da Operação Owari. O PREFEITO NELSINHO Trad será mesmo candidato ao Senado. O seu parceiro de chapa, se depender do governador Puccinelli, será o pedetista Dagoberto Nogueira.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Colaboração

A dança dos treinadores
Stuarth Barbosa*

Nos últimos dias, o que se vê com bastante abundância nos noticiários esportivos é a dança dos técnicos de futebol.
Puxando a fila temos Muricy Ramalho, ex-treinador do São Paulo, o primeiro a perder o emprego, demitido injustamente pela decadente diretoria do clube, apesar de ter sido tri campeão brasileiro no comando do elenco São Paulino.
Esse feito não é para qualquer treinador. Parabéns para o economista e atual Presidente do palmeiras, Luiz Gonzaga de Mello Belluzzo, que, após inúmeras tentativas, acabou firmando contrato com Muricy.
Vanderlei Luxemburgo também caiu. Ele vinha sofrendo muito com a “Vuvuzela” da famosa turma do amendoim, grupo de torcedores que fica atrás do banco de reservas do Palestra Itália “cornetando” o trabalho dos treinadores. Também contribuiu para a sua queda seu astronômico salário e o fato de estar mais preocupado com o seu problemático instituto de futebol e sua suposta candidatura ao senado, por Tocantins, do que em treinar seriamente seus jogadores.
Aliás, dizem que no campo o Luxemburgo é o melhor, assim, logo tratou de ocupar o lugar deixado por Vagner Mancini que treinava, com inúmeras dificuldades, a equipe da baixada Santista, comandada pelo eterno presidente Marcelo Teixeira que há nove anos esquenta a poltrona da presidência do Santos.

Outro professor conhecido, que foi demitido, foi Carlos Alberto Parreira. Caiu após uma campanha deprimente a frente do Fluminense. Para o seu lugar trouxeram o Renato Gaúcho.
É evidente que, enquanto os dirigentes dos clubes não se responsabilizarem pelas dividas que deixam para as próximas administrações, lamentavelmente essa palhaçada continuará, ou seja, colocam toda a culpa nas costas dos técnicos. É uma pouca vergonha. Deixem os técnicos trabalharem.

* É estudante universitário

sábado, 1 de agosto de 2009

V. já imaginou o Brasil sem o Sarney?

O Sarney é o próprio bagulho autoritário. Quem não conheceu a ditadura basta tirar a roupa do Sarney e ver a dita mole. Coonestou o regime de exceção, como uma espécie comum de bate-pau civil dos generais golpistas de 64. O que o Sarney continuou fazendo na democracia, seus chefes militares cometeram durante um quarto de século.Se você é um daqueles que têm saudade de 64, junte-se ao Lula e respeite a biografia do Sarney. Ou mude-se para o Amapá e vote para ele voltar. Ou consiga um precatório, ou ganhe um cartório, ou entre na máfia do velório. Procura-se um político douradense que não deva uma vela pro Sizuo, um senador brasileiro que não deva uma passagem ao Agaziel, um deputado que não esteja tuitando, um juiz que não seja excelência. Era tão solenemente submisso à justiça que quando a juiza adentrava à sala de audiência, ficava de pé e batia continência. E se não o fizesse a insolente magistrada dava-se um tremendo pitaco. É tudo uma questão de acatamento à magnificência do direito. Da próxima vez quero nascer precatório do Canguru pra poder furar a fila, netinha do Sarney para ser nomeado provador de leite na mamadeira do Senado, suplente do Nelsinho para ganhar meio mandato de senador, vírus da gripe suína pra viver em liberdade, presidente Lugo para reconhecer paternidades. Não sou o B. de Paula mas dou minhas cacetadas. Não sou o Barbosires mas faço minhas rimas, não sou o Londres Machado mas às vezes estou por cima, já não tenho mais idade, mas às vezes rola um clima. De olho na popularidade do Obama. Cada americano que morre na guerra é um ponto a menos no seu ibope. Deus salve a América!

Paraguai, ainda que tarde!

O presidente Lula foi duramente criticado, chegando mesmo a ser ameaçado por crime de responsabilidade, pelo acordo em reajustar o preço da energia que o Brasil compra do Paraguai da binacional Itaipu. Antes de mais nada é preciso recorrer à história da relação entre os dois países vizinhos. O Brasil explora o Paraguai desde a guerra de 1865, quando, como testa-de-ferro da Inglaterra destruiu em parceria com a Argentina e o Uruguai, a florescente república guarani, que emergia como principal potência econômica do hemisfério. Com o final do conflito armado, o Brasil, pelos custos da guerra abocanhou vastas áreas do território paraguaio. Para dimensionar o tamanho do esbulho, basta um dado: antes de 1865 a fronteira norte do Paraguai era o Rio Iguatemi. De 1883 a meados da década de 50 do século passado, o Brasil escravizou a mão-de-obra paraguaia na exploração da erva mate, através d Companhia Matte Laranjeira, dos cuiabanos Joaquim e Manoel Murtinho. Mais recentemente, a partir da década de 70, atraídos pela política entreguista do general Strossner e estimulados pela ditadura militar do Brasil, milhares de compatriotas invadiram o Paraguai na mais predatória colonização que se tem notícia na história das Américas, e, a preço de banana ocuparam suas terras e se fizeram donos de vasto território fronteiriço. Desde 1984, quando foi ativada a primeira turbina de Itaipu até hoje, exato um quarto de século, nosso país consome o excedente de energia do Paraguai a um preço vil. O que o presidente Lula acaba de fazer não reembolsa a espoliação histórica contra a nação amiga. Apenas reconhece um direito, que não acrescenta nenhum centavo à economia do Paraguai: passa a comprar sua energia a preço de mercado. Só isso.

Baixaria em alta

O presidente Lula foi duramente criticado, chegando mesmo a ser ameaçado por crime de responsabilidade, pelo acordo em reajustar o preço da energia que o Brasil compra do Paraguai da binacional Itaipu. Antes de mais nada é preciso recorrer à história da relação entre os dois países vizinhos. O Brasil explora o Paraguai desde a guerra de 1865, quando, como testa-de-ferro da Inglaterra destruiu em parceria com a Argentina e o Uruguai, a florescente república guarani, que emergia como principal potência econômica do hemisfério. Com o final do conflito armado, o Brasil, pelos custos da guerra abocanhou vastas áreas do território paraguaio. Para dimensionar o tamanho do esbulho, basta um dado: antes de 1865 a fronteira norte do Paraguai era o Rio Iguatemi. De 1883 a meados da década de 50 do século passado, o Brasil escravizou a mão-de-obra paraguaia na exploração da erva mate, através d Companhia Matte Laranjeira, dos cuiabanos Joaquim e Manoel Murtinho. Mais recentemente, a partir da década de 70, atraídos pela política entreguista do general Strossner e estimulados pela ditadura militar do Brasil, milhares de compatriotas invadiram o Paraguai na mais predatória colonização que se tem notícia na história das Américas, e, a preço de banana ocuparam suas terras e se fizeram donos de vasto território fronteiriço. Desde 1984, quando foi ativada a primeira turbina de Itaipu até hoje, exato um quarto de século, nosso país consome o excedente de energia do Paraguai a um preço vil. O que o presidente Lula acaba de fazer não reembolsa a espoliação histórica contra a nação amiga. Apenas reconhece um direito, que não acrescenta nenhum centavo à economia do Paraguai: passa a comprar sua energia a preço de mercado. Só isso.

TWITTER


PREFEITO NELSINHO TRAD foi esta semana o mais assíduo frequentador do gabinete do governador André Puccinelli no Parque dos Poderes. Foram contadas quatro audiências. O GOVERNADOR ANDRÉ Puccinelli poderá estrear esta semana no twitter. Seu antecessor Zeca do PT há mais de uma semana está tuitando a torto e a direito. A DIFUSORA PANTANAL está bombando. A audiência derruba o mito de que as emissoras AM estavam enterradas. Está provado que audiência é sinal de competência. A CHAPA PURA defendida pelo governador André Puccinelli para as eleições de 2010, com Nelsinho e Simone para o Senado pode aproximar potenciais parceiros da situação à oposição em busca de espaço. SALAS DE SONHOS, de Marinete Pinheiro e Neide Fischer é o livro que estou lendo. Conta a história dos cinemas de Campo Grande, de Raphael Orrico (1910) às modernas salas do Cinemark. DEPUTADO PAULO Duarte entrou de sola no mundo virtual. No rastro de seu twitter, um dos mais seguidos, o parlamentar petista acaba de ativar o seu blog. ASSEMBLÉIA E CÂMARA retomam esta semana suas atividades parlamentares, após duas semanas de recesso. Nenhuma novidade na ordem do dia do legislativo. SUCESSO DE PÚBLICO e de atrações a versão 10 do Festival de Bonito. Caetano Veloso a grande atração nacional.