domingo, 26 de agosto de 2007

Naqueles dias

STRESS

Na palma da mão, na ponta do pé, por conta da fé, por culpa da ré, na cúpula da sé, até prova em contrário sou contra. Sou a favor do favo, do fervor da reza, do frevo na rua, do trevo na sorte, da trava na língua, da língua ferina, da íngua interina, do inteiro teor interior e superior. Supero o super, superabundo o simples, sustento o sol sustenido, seguro as tarefas, seguro contra tarifas, segredo de Estado, estado de penúria, extasiado na penumbra, fantasiado de senador da república. Ré pública e privada. Marcha a ré travada, estrada encurvada, via Láctea turvada, corpo crivado de balas, baladas bem boladas, bolardas mal bulidas, testículos bolinados, desenhos reticulados, sedenho bem desenhado, sedém de crina de gado, gadelhas desalinhadas, produto fora de linha, linha dura, lanha mole, lenha ardente, linho fino, feno farto, fio grosso, grosso modo, grosseria. Nada vale a pena, nada a declarar, nada até cansar, naba a descascar, nava a contemplar, nova a proclamar, nuvens presas no ar. É assim que é, sem tirar nem por, sem mágoa e sem dor, sem dó e sem dar. Como se lê as palavras não dizem tudo.

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