sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Crise de labirintite

Atire a primeira pedra aquele que sabe de cor a letra do hino nacional brasileiro. No meu tempo de grupo escolar a professora, invariavelmente, dava como castigo, cantar três vezes o hino nacional. Não tenho nada contra a letra do nosso hino, até que com algum esforço, tendo a letra à frente, consigo cantá-lo do ouviram do Ipiranga até o pátria amada, Brasil, mas confesso que a maioria das palavras eu não sei bem o significado. Se eu que sei o beabá e não tenho labirintite fico boiando no lábaro que ostentas estrelado, imagina a Vanusa entupida de Vertix. Eu prefiro o já podeis da pátria oh filhos, e mudar de assunto porque não é cantando que vamos acabar com a crise no Senado. Aliás, o Senado não é prioridade. Em primeiro lugar a Globo, com a Record em seu calcanhar. Duro é aguentar o Silvio Santos e o Gugu Liberato ao mesmo tempo. É pior que horário eleitoral gratuito. A gente muda de canal e está passando o mesmo programa, a não ser que para avacalhar decida-se pelo Faustão. Da próxima vez quero ser árbitro para dar cartão vermelho ao bandeirinha. Não sou o Antonio João mas dou minhas tuitadas. Não sou o Dagoberto mas dou as minhas blefadas. Não sou o Grilo mas tou bem com a velharada. Meu compadre Nelson Trad está fazendo a retirada. Não vai pendurar a chuteira como fez o Jânio Quadros, mas ainda tem dez livros para ler antes de parar de vez. Um deles é a versão aramaica da Bíblia e outro as obras completas de Santo Agostinho em latim. Eu vou parar por aqui por não ter mais para onde ir. Morrer não quero porque tenho dúvidas quanto à vida depois da morte. O problema da vida depois da morte é encontrar por lá quem a gente deu graças a Deus quando morreu.

Frase: A maior mentira do mundo: Eu adoraria conhecer seus pais!

O futebol profissional de Mato Grosso do Sul tem crescido igual rabo de cavalo. Este caos começou no início da década de 80, coincidindo com a divisão do Estado. O declínio teve origem na gestão dos clubes e da federação. Uma coisa levou à outra. Os clubes desprezaram o profissionalismo de suas direções, entregando-se ao deleite de políticos mais interessados no placar eleitoral que resultados no placar esportivo. As últimas direções do Operário e Comercial de Campo Grande, do Ubiratan de Dourados, apenas para me referir aos clubes em fase de extinção, foram lamentáveis, porque além de seu controle ser dominado por políticos, estes ainda serem políticos totalmente fracassados, caso do próprio Cesário, presidente da federação, que não conseguiu reeleger-se prefeito de Rio Negro. A sua recente condenação, por improbidade, é a medida certa e definitiva para Campo Grande e Mato Grosso do Sul retomarem a sua vitoriosa trajetória no futebol brasileiro, interrompida quando a mediocridade de oportunistas assumiu no lugar daqueles que alhures (como diria Armando Anache) se desdobraram em profissionalismo e amor à camisa para lotar estádios e ocupar honrosas posições nas tabelas dos mais respeitados campeonatos. Já se vão três décadas de lastimável decadência. O glorioso Operário de Campo Grande chegou ao fundo do poço. Os clubes de Campo Grande não conseguem destaque nem mesmo no tímido campeonato estadual. Os times do interior, apesar da boa vontade, amargam a omissão dos dirigentes estaduais. Estamos no fim. Hora de começar, mesmo que tarde.

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LIBERDADE é como a fortuna, a gente só sabe o quanto vale quando perde. ANTONIO CARLOS AZAMBUJA, o Pastel, mais um colega que perdemos. Morreu numa sexta, aos 61 anos. Trabalhei com ele de 60 a 72 na Radio Difusora da rua Rui Barbosa. O VELHO MOURA BRASIL, que tanto sucesso fez na Educação Rural, também partiu. A HISTÓRIA DO PDT em Mato Grosso do Sul é uma sequencia de golpes. O primeiro foi contra o fundador, Alarico Reis D´Ávila e a próxima vítima poderá ser o Leite Schimidt. O PODER É IMORAL. Um pesadelo para quem está fora. ESQUENTARAM ESTA SEMANA os rumores da coligação PMDB-PT em Mato Grosso do Sul. Seria uma exigência do Lula para armar um palanque único para Dilma em Mato Grosso do Sul. O HINO NACIONAL brasileiro poderia ser disciplina obrigatória nas escolas. Quem não soubesse sua letra deveria ficar impedido de receber o diploma. ELIEZER DAVID bombando com o seu programa de turismo na Via Morena (viamorena.com) toda quarta as 5 da tarde. Pantanal e Bonito para o mundo. OSVANE ALVES, dois mandatos como prefeito de Dois Irmãos do Buriti, acaba de dar cartão vermelho ao PT. Sai à la Marina: «os sonhos do PT acabaram».

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