sábado, 8 de agosto de 2009

Os lobisomens do agosto

O Collor não tem culpa. Tudo não passou de um movimento estético irresponsável, que bloqueou a poupança, encheu a pança dos chegados do PC, confiscou os ativos financeiros e colocou a economia brasileira de cabeça para baixo. A culpa foi toda nossa que nos juntamos à caravana do quixotesco caçador de marajás, exumado de seu sarcófago nas cavernas políticas dos sertões alagoanos. A justiça o inocentou e o povo devolveu-lhe o acento no Congresso. É pouco? Então guenta o Sarney. Este, então, é a própria inocência mumificada. Os que os acusam também tem rabo preso e aqueles que o defendem estão de férias do paraiso, para onde deverão voltar depois da vitória nesta guerra de inocentes. Destes eu fico com o Maluf. Este é um injustiçado inveterado. Como seus colegas de honestério acima, também cria bem criada da ditadura militar, o Paulo Maluf é o próprio anjo em pessoa. Com duas asas e um ás de ouros. Nunca roubou, nunca deixou roubar e o único paraíso que ele conhece é o paraíso celestial. Paris, Berna e Ilhas Caimam são pura paranóia do Ministério Público, que, pública e notoriamente, tem mania de perseguição. Poderia incluir nesta lista moral e ética a figura ranária do extinto Jader Barbalho, o espécime raro Romeiro Jucá e o convincente Luis Estêvão, vítima imberbe da sanha sanguinária da mídia tendenciosa. Quem não se lembra da fantástica história do boi de ouro (ou seria bezerra?) do inefável, incorruptível e infeliz Roriz? Perdeu o mandato porque não conseguiu tourear o Conselho de Ética do Senado. Os exemplos pululam e se anulam no confronto com a verdade dos fatos. E dá licença que vou esperar a cegonha que está trazendo meu neto.

FRASE


A maior mentira do mundo: não é pelo dinheiro, é uma questão de princípios.

Queremos a cabeça do Lula


Pode parecer paranóia, mas nunca tive dúvida: a oposição quer a cabeça de Lula. A partir do segundo ano de seu primeiro mandato, quando percebeu-se que ele consolidava seu projeto de reeleição, arrimados no cafetinismo do vendilhão Roberto Jefferson, urdiram a primeira trama: a CPI dos Correios, que atingiu em cheio o núcleo do poder, na queda do José Dirceu e na investida direta contra a bem sucedida política econômica do governo, acertando a sumária decapitação do ministro Antonio Palocci. Foi a mais bem organizada conspiração política do período pós-64. A oposição organizada no Congresso, teve como principal portavoz a revista “Veja”, com o respaldo de toda a chamada grande imprensa, que se pautou no importante semanário paulista e suas reportagens sensacionalistas e marcadamente tendenciosas. O que se pretendia era alcançar o presidente da República, como fizeram com o trêfego Fernando Collor, se não pelo impeachement, o objeto da empresa, pela desmoralização do governo, de modo a refrear a popularidade do chefe da nação. A oposição chegou perto de seu objetivo. Não conseguiu realizá-lo porque, apesar das seguidas tentativas, não convenceu a opinião pública ao limite de colocar o povo nas ruas, repetindo o episódio bizarro dos caras pintadas. Lula deu a volta por cima, mas não convenceu seus inimigos que retomam a intentona na bem sucedida contusão política do obsceno Renan Calheiros, aliado do governo. Com o vetusto José Sarney a história se repete. Ele não tem nenhuma importância neste amplo contexto de conluio e, se vier a ser derrotado, como tudo indica, não saciará a voluptuosidade dos amotinados, que para evitar a permanência do PT no poder, pelo que já mostraram, podem valer-se até do recurso extremo das vivandeiras de quartel.

Os deputados e a pedofilia

Falando esta semana ao meu programa na Via Morena (viamorena.com) os deputados Professor Rinaldo (PSDB) e Coronel Ivan (PDT) manifestaram posição semelhante com relação ao combate da pedofilia. Ambos concordam que a família é fundamental nas ações de controle das atividades dos menores e adolescentes, bem como defendem a maior participação do poder público na execução de políticas sociais preventivas nas áreas de educação, saúde e desportos. Os parlmentares divergem, entretanto, quanto ao toque de recolher, decretado por alguns juízes.O coronel Ivan, mesmo entendendo que o toque de recolher não é atribuição da justiça, apóia a iniciativa, por se tratar de uma «justa preocupação do Judiciário». O professor Rinaldo,por sua vez, apesar de achar que pode funcionar em pequenas cidades, não está convencido de sua eficácia em capitais. Ambos defendem maior eficiência do Estado na luta contra a pedofilia.

Desconto para os gagos


A Comissão de Constituição e Justiça da Assembléia Legislativa, aprovou projeto de lei do deputado Diogo Tita (PMDB) concedendo desconto de 50% nas tarifas telefônicas a pessoas portadoras de gagueira. Na justificativa o deputado explica que a gagueira é uma patologia e não tem cura, podendo enquadrar-se suas vítimas como portadores de necessidades especiais. A proposição ainda depende de apreciação do plenário e posterior sanção do governador do Estado e, efetivada beneficiará apenas usuários de telefones celulares.

Sarney também troca nome do Estado

O senador José Sarney referiu-se a Mato Grosso do Sul em seu discurso de quarta-feira e comeu o do Sul. Aconteceu quando em sua defesa, citou uma parente nomeada para prestar serviços no gabinete do senador Delcídio do Amaral. Na semana passada foi a vez do Faustão e, lugar comum, as pessoas esquecem o nosso diferencial. Isto ocorre porque há uma tendência natural de abreviação de nomes de estados, cidades e pessoas. Nome com mais de três palavras não pega. Ou a gente muda ou aceita a detestável homonínia.

Twitter

O VEREADOR CARLÃO é a mais nova e surpreendente baixa da bancada do prefeito na Câmara. Isto porque não faz tempo que o edil lançou a candidatura de Nelsinho para governador. MALDADE DA MÁ de antigos parceiros de Nelsinho Trad, depois do episódio da renúncia de seu líder na Câmara, Paulo Pedra: acordo político com o prefeito nem preto no branco. ELIEZER DAVID iniciará na quarta as 5 da tarde o programa Turismo Eliezer David na TV Via Morena (viamorena.com). Dicas, entrevistas e imagens de Bonito, do Pantanal, do Brasil e do mundo. MORAR BEM Campo Grande, o maior programa de casas de Campo Grande, não constava da programação de aniversário da cidade. Ninguém explicou a exclusão. OS DEPUTADOS estaduais do PDT, que melaram a candidatura do Dagoberto a prefeito, têm uma nova tarefa: impedir que ele chegue à direção regional do partido. POLÍTICOS DE DOURADOS não falam mais ao telefone nem conversam em grupo. A constatação é do ex-deputado Waldenir Machado, depois da Operação Owari. O PREFEITO NELSINHO Trad será mesmo candidato ao Senado. O seu parceiro de chapa, se depender do governador Puccinelli, será o pedetista Dagoberto Nogueira.

2 comentários:

Leonardo Macieira disse...

O projeto de lei do desconto no celular para quem tem gagueira não é tão disparatado quanto parece. A desinformação sobre esta desordem é que o faz parecer assim.

Talvez aqueles que criticam o projeto comecem a mudar de opinião depois de assistir a este curta-metragem: http://www.youtube.com/watch?v=Y6bzpvjvy3k

sergio cruz disse...

Em verdade, sempre achei absolutamente factível e dou todo apoio à idéia. O que precisa ser definida é a área de competência legislativa. O debate é mais que oportuno e necessário. Sergio Cruz.