terça-feira, 4 de agosto de 2009

Colaboração

A dança dos treinadores
Stuarth Barbosa*

Nos últimos dias, o que se vê com bastante abundância nos noticiários esportivos é a dança dos técnicos de futebol.
Puxando a fila temos Muricy Ramalho, ex-treinador do São Paulo, o primeiro a perder o emprego, demitido injustamente pela decadente diretoria do clube, apesar de ter sido tri campeão brasileiro no comando do elenco São Paulino.
Esse feito não é para qualquer treinador. Parabéns para o economista e atual Presidente do palmeiras, Luiz Gonzaga de Mello Belluzzo, que, após inúmeras tentativas, acabou firmando contrato com Muricy.
Vanderlei Luxemburgo também caiu. Ele vinha sofrendo muito com a “Vuvuzela” da famosa turma do amendoim, grupo de torcedores que fica atrás do banco de reservas do Palestra Itália “cornetando” o trabalho dos treinadores. Também contribuiu para a sua queda seu astronômico salário e o fato de estar mais preocupado com o seu problemático instituto de futebol e sua suposta candidatura ao senado, por Tocantins, do que em treinar seriamente seus jogadores.
Aliás, dizem que no campo o Luxemburgo é o melhor, assim, logo tratou de ocupar o lugar deixado por Vagner Mancini que treinava, com inúmeras dificuldades, a equipe da baixada Santista, comandada pelo eterno presidente Marcelo Teixeira que há nove anos esquenta a poltrona da presidência do Santos.

Outro professor conhecido, que foi demitido, foi Carlos Alberto Parreira. Caiu após uma campanha deprimente a frente do Fluminense. Para o seu lugar trouxeram o Renato Gaúcho.
É evidente que, enquanto os dirigentes dos clubes não se responsabilizarem pelas dividas que deixam para as próximas administrações, lamentavelmente essa palhaçada continuará, ou seja, colocam toda a culpa nas costas dos técnicos. É uma pouca vergonha. Deixem os técnicos trabalharem.

* É estudante universitário

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