quinta-feira, 26 de julho de 2007

Faça o que eu mando

NÃO FAÇA O QUE EU FAÇO

Atire a primeira pedra aquele que nunca chorou o leite derramado, aquele que nunca pegou bicho de pé, que nunca pegou dengue, que já dançou o merengue, que um dia doou sangue, pescou no mangue, que não tenha dado sopa, engolido sapo, levado sopapo, papado a vizinha, avisado ao vizinho, mimado a vozinha, virado o capeta na hora da missa. O preço é módico, o médico é moderado, o corpo é modelado, a modelo é mameluca, o desce redondo, desce da cerveja Sol é o melhor anúncio do inverno, no mercado pilsen. Beba com moderação, saiba sem limitação, caiba dentro do caixão, cubra o sol com a mão, tome pinga com limão, pingue uma gota de colírio, coma um prato de feijão e não deixe de ser hilário, mas conte uma piada nova. Nada é menos risível que rir de anedota antiga, assanhar lombriga, apartar briga, suportar fadiga, cuspir no gramado. Levante a mão quem nunca cagou atrás da moita, chutou cachorro magro, pagou o mico, imitou o rico, encarou o preço, apressou o passo com medo de assombração. O Ministério da Saúde adverte: está faltando dipirona no sistema único de saúde. Saudações.

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