sexta-feira, 27 de novembro de 2009

O mico político da semana

O empresário Francisco Maia presidente da poderosa Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul) protagonizou a trapalhada política da semana ao expor a alta cúpula regional do PT a um enorme fiasco. No domingo, acreditando nele, os dirigentes do partido criaram suspense, anunciando para os próximos dias, a adesão de um importante líder ruralista à pré-candidatura petista do ex-governador Zeca do PT. Seria a mais impactante notícia do ano, capaz de desestabilizar o PMDB e definir a eleição com antecipação de quase um ano. Na segunda, Zeca do PT, senador Delcidio Amaral,os deputados Dagoberto Nogueira, Vander Loubet e Paulo Duarte e o Chico Maia amanheceram na porta do escritório do ilustre personagem que mudaria a história de nossa política. Depois de duas horas de amenidades e uma foto para a posteridade, a visita chega ao fim com o resultado pífio. Formalmente convidado a ingressar no PT ou a indicar um pecuarista de peso para compor uma chapa do partido como vice do Zeca, o ex-senador Lúdio Coelho, surpreendido com o rumo da conversa, habilmente desconversou. Não só recusou a honra do convite, como deixou de indicar um nome para representá-lo. Tudo começou e cresceu nas suposições do empresário e ex-político Chico Maia, depois que chegou à presidência da Acrissul, guindado pelas mãos de um sobrinho do Lúdio, Laucídio Coelho Neto. Nas conversas informais com o ex-senador ouvia desse, elogios ao governo do Zeca e críticas veladas às relações do atual governador André com os produtores rurais. Apressadamente concluiu, que estas manifestações poderiam materializar-se e partiu para a aventura de uma aproximação política de Lúdio com o PT. Não foi desta vez e dificilmente será de uma próxima. A grande surpresa anunciada não passou de vexativo jaguané. O PSDB, partido do qual Lúdio Coelho é presidente de honra, festejou.

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