sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Manual de cultura inútil

Aponte a sua arma

Armas nucleares é melhor não tê-las, e quem as tem não tem moral para cobrar desarmamento. O Lula descobriu a pólvora, mas não vai comover os Estados Unidos, a China ou a Rússia de destruir seus arsenais e muito menos convencê-los a aceitar que o Irã e a Coréia do Norte tenham suas bombinhas com fins pacíficos. Quem tiver dúvida consulte o Obama sobre onde vai enfiar o Prêmio Nobel da Paz, depois desta remessa de carne nova para o Bin Laden no Afeganistão. Há quem não duvide que o Bin Laden era o piloto de um dos jatos que acertou a torre. O Puccinelli pede para ser processado. A pesquisa do Zeca deu-lhe empate com o seu adversário. Já que era uma pesquisa interna mesmo, por que não melhoraram o percentual? Por que toda esta humildade numérica? Nisso o PMDB leva vantagem. Sua pesquisa além dos índices pouco generosos para o adversário, ouve mais gente em Mato Grosso do Sul que o Ibope no Brasil. A pesquisa é o retrato do momento, o fermento da campanha germinante, o memento das promessas contundentes, a conduta das figuras insuspeitas, a receita para ganhar a eleição, a ilação precipitada, o precipício iminente, a iminência parda, a demência tarda, a referência tardia, o tal dia da onça beber água, a mágoa de cada dia, a avaria na consciência dos canaviais, os carnavais e seus enredos virtuais, as virtudes e seus pudores frugais, a juventude e seus sonhos triviais, o trívio e seus destinos causais, o casual e o previsível. Eu continuo sendo o livro antigo que vez por outra mudo de lugar.

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