sábado, 31 de julho de 2010

Manual de cultura inútil

O TUDO E O SIM

Todas as coisas já foram ditas, todas as palavras já foram escritas, as fritas fartas, as cartas lidas, as feridas lambidas, as esquecidas relembradas, a estrada caminhada, a fada madrinha, a farinha do mingau, o bilau do batuta, a biruta do vento, o momento da passagem, a viagem interrompida, a comida e o comando, o somando e a raiz, o país e os pais, a paz e a paixão, a canção entoada, a piada antiga, a liga desligada, a escada e seus degraus, os maus e seus amigos, o castigo e o cavalo, o talo entalado, o calo encravado, o cravo e a rosa, a prosa e o prazo, o prezado e o presídio, o ferido e as cicatrizes, matrizes e filiais, matriciais e digitais, normais e extravagantes, berrante e boiada, bolada e imprevista, improvidente e precatado, alentado e desiludido, designado ou penetra, penetrado ou indevassável, tolerável ou agressivo, agregado e dissoluto, dissipável e indestrutível, indestrinçável e definido, definitivo ou provisório, provisionado ou bacharel, baixaria ou diversão, diverso e semelhante, semeado ou nativo, nativismo ou estrangeirice, estultice e inteligência, negligência e precisão, proibição ou conivência, conveniência ou embaraço, a braço e a brasa, abraço abrasivo, atrativo ou desalentador, desaninhado ou confortante, conformista e irresignado, irreprochável e reprimível,réprobo ou altivo, ativo e inoperante, insolente e moderado, modelar e excludente, exclusivo ou genérico, esférico e quadrado, enquadrado ou de improviso, previsto ou desacautelado, o tutelado e o tutano, o tucano e o mamão, uma mão e a noção, notação na estação, natação no rio seco, o beco e a saída, a medida e a meditação, a razão e a risada, o nada e o não.

Um comentário:

Anônimo disse...

A muitos anos acompanho o trabalho de Sergio Cruz, é claro que admiro e gosto do seu trabalho...um forte abraço! Sucesso sempre...é o que desejo ao Sergio e todos que ele ama.
Manoel Vitório