segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Dilatações deletadas

A sobra dos olhos são as lágrimas e a remela, da gamela a gulodice e o desperdício, do bulício a bala perdida e o corpo no chão, da canção os acordes inúteis e o desafinado, do pecado o remorso e a clemência, da prudência o cuidado e a rotina, da colina a sombra e a paisagem, da pesagem o excedente e a tara, da cara o sorriso e o rubor, do fervor e paixão e o sentido, do ferido a dor e o gemido, do remido o passado e o futuro, do auguro o perdão e a tranquilidade, da ambiguidade o errado e o certo, do deserto o oásis e o camelo, do novelo o carretel e o nó, do forrobodó a confusão e a poeira, da feira o pregão e o preço, do apreço o abraço e o sorriso, do juizo a sensatez e a reflexão, do coração o exagero e o amor, da flor o cheiro e o espinho, do caminho a curva e o atalho, do pálio o luxo e o requinte, do acinte o revide e o efeito, do feito a verdade e a bravata, da cascata a pedra e o fosso, do pescoço o gogó e o gogo, do fogo o calor e a fumaça, da desgraça a lição e o exemplo, do templo o pastor e o sino, do genuíno a pureza e o inédito, do crédito o spc e o serasa, da casa o alpendre e o dono, do sono o sonho e o pesadelo, do selo o envelope e o carimbo, do nimbo a chuva e o raio, do ensaio a repetição e o erro, do desterro a saudade e o retorno, do contorno a distância e a pressa, da promessa a expectativa e o malogro, do logro a decepção e o ódio, do pódio o champanhe e o prêmio, do grêmio o síndico e a taxa, da faixa o escrito e o pau, do mal o bem que pode fazer. Cuidado, George Y. Bush vem aí.

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